sábado, 30 de novembro de 2013

Cometa Ison pode ter sobrevivido à passagem pelo Sol

Quem conhece um pouco sobre o paradoxo de schrödinger não pode deixar de associa-lo ao cometa C-2012 S1 mais conhecido como Ison para os intimos. Uma hora está vivo e morto ao mesmo tempo, depois é declarado morto e mais um tempinho após ressucita. Mas especialistas afirmam cautelosos que ainda não sabem ao certo o que restou do nucleo de cerca de 2 quilometros do cometa após seu encontro com o Sol. Recentemente foi divulgado um video em que após o cometa sumir ao contornar o disco solar e dado como morto pelas principais agências espaciais do mundo é novamente visto no que pode vir a ser o mesmo cometa que tenha sobrevivido à passagem. 



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Pálido ponto azul

Quando a nave espacial Voyager concluiu sua missão principal em fevereiro de 1990 a NASA lhe enviou uma ordem para que  manobrasse e tirasse uma série de fotografias dos mundos aos quais havia visitado.
Dentre as imagens obtidas uma em particular nos é muito íntima e digna de pensamento filosófico.
A imagem de um pontinho pálido azul a 6.4 bilhões de quilômetros e ofuscado em meio a raios solares fez o cientista Carl Sagan durante uma conferência em 11 de maio de 1996 proferir algumas de suas últimas palavras em público. Poucos meses depois, Carl Sagan morreu em decorrência de uma pneumonia.

"Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada super estrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol. A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demostração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido." Carl Sagan


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Imagem da semana - Galáxia NGC 3314



Imagem do telescópio espacial Hubble do ano de 2012. Nela vemos que aparentemente duas galáxias estão em colisão porém estão separadas por milhões de anos luz uma da outra e o que se vê é mais uma das magníficas ilusões de ótica que o espaço nos presenteia.

Fonte: Nasa.

domingo, 28 de julho de 2013

Documentário contará momentos da vida do físico Stephen Hawking

O cientista inglês Stephen Hawking participará de uma nova produção cinematográfica em que momentos de sua vida detalhados para seus leitores.
O jornal britânico comentou neste domingo(26) sobre a realização do documentário em que o renomado físico detalhará momentos de sua vida como o que esteve internado em uma UTI por conta de uma grave pneumonia e as dificuldades enfrentadas por conta da esclerose lateral amiotrófica; uma doença degenerativa com quem ele convive a mais de 50 anos. 
O documentário  também revela que um dos maiores sonhos de Stephen Hawking é ir ao espaço a bordo de uma espaço nave. Proprietários da empresa de viagens espaciais Virgin Galatic já convidaram Hawking para a tão sonhada viajem.
Hawking que despensa comentários quanto ao seu gênio, é autor de importantes livros e produções acadêmicas, como o título Breve história do tempo, que segue em link para download.

Stephen Hawking, Breve história do tempo, link:

http://galileu.radiocb.com/ebooks/hawking_breve_historia_do_tempo.pdf 






sábado, 27 de julho de 2013

Texto





Até quando seguiremos em frente
Até quando seguiremos sozinhos...
Mesmo que fosse acompanhados que diferença faria?
O cosmos gigantesco nos abraça, nos chicoteia, nos liberta

Nossa humanidade se revela no calor do nosso quarto
Juntos bailamos nessa dança estelar e como estrelas explodimos de amor!
Explodimos mas ressurgimos numa supernova de sensações
Mas aí tudo acaba e voltamos para nosso planeta azul

Dia a dia alternamos entre a Terra e a Lua
Dia a dia alternamos entre a realidade e a ilusão
Dia a dia alternamos entre o amor louco e a humanidade passageira
Dia a dia alternamos entre a fuga a noite do seu quarto e o tédio do nosso trabalho

Até o dia em que nos cansemos dessa dança estelar
Até o dia em que decidamos viver
Até o dia em que partamos para um novo universo paralelo

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Stephen Hawking, Carl Sagan e Arthur C. Clarke no documentário: Deus, O Universo e todo o resto, 1988

 
 Esta histórica entrevista de 1988 é essencial para aqueles que gostam de ciência. Nela podemos ter juntos três grandes gênios da história da humanidade. 
Independente da sua religião, ou mesmo se você não seguir nenhuma, este vídeo é ideal para aqueles que tem sede de conhecimento e de ciência!
Confira.


terça-feira, 23 de julho de 2013

Sorria para a foto: Cassini regitra mais imagens nesse Facebook espacial!










Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute
Na foto acima registrada pela sonda Cassini a Terra é vista como o pontinho azul abaixo na imagem destacada com uma seta.
Vale destacar as palavras da cientista do projeto Cassini Linda Spilker que disse: "As imagens da Cassini nos lembram do quando nosso planeta é pequeno na vastidão do espaço e também atesta a ingenuidade dos cidadãos deste planeta minúsculo em enviar uma espaçonave tão longe de casa para estudar Saturno e tirar uma foto da Terra."

domingo, 21 de julho de 2013

Telescópio ALMA detecta cristais de gelo a 175 anos-luz da Terra

Um fenômeno até então conhecido somente em teorias científicas foi visualizado na prática por astrônomos que trabalham com o telescópio ALMA. Trata-se da formação de neve de gelo e de outras substâncias como metano em uma nuvem de poeira a orbitar uma estrela jovem. 
Disco de gelo (azul) em torno da estrela TW Hydrae
O fenômeno foi visto em um sistema planetário jovem a 175 anos-luz da Terra e que se parece em muito com o Sistema Solar quando tinha alguns milhões de anos de idade. A nuvem de poeira que orbita a estrela TW Hydrae contém linhas de gelo e outras substâncias com fronteiras bem definidas que as separam entre si. Isto pode vir a ajudar a entender a formação de planetas e outros corpos celestes em sistemas estelares em evolução e inclusive nos ajudar a entender como se formaram planetas rochosos como a Terra, gigantes gasosos como Júpiter e nuvens de cometas como a nuvem de Oort. 
O que no momento acontece no sistema TW Hydrae muito provavelmente aconteceu no Sistema Solar quando este ainda era jovem e nos ajudará a entender cada vez mais o nosso universo.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Texto

O astronauta

Vinicius de Moraes

 


Quando me pergunto
Se você existe mesmo, amor
Entro logo em órbita
No espaço de mim mesmo, amor

Será que por acaso
A flor sabe que é flor
E a estrela Vênus
Sabe ao menos
Porque brilha mais bonita, amor

O astronauta ao menos
Viu que a Terra é toda azul, amor
Isso é bom saber
Porque é bom morar no azul, amor

Mas você, sei lá
Você é uma mulher, sim
Você é linda porque é

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Imagem da semana




A imagem acima mostra uma região do espaço em que segundo astrônomos do European Southern Observatory (ESO) está sendo formada uma estrela com 100 vezes a massa do Sol. A nuvem molecular que dará origem a estrela tem 500 vezes a massa do Sol.
Estrelas como essas são muito raras e ocorrem numa proporção de 1:10000 em nossa galáxia. O processo de formação destas colossais estrelas envolve fenômenos ainda pouco conhecidos, porém se sabe que são originadas na condensação de nuvens escuras e frias como a da imagem acima.
A imagem acima que é o maior núcleo protoestelar já encontrado na Via láctea localiza-se numa região do espaço conhecida como Nuvem Escura de Spitzer a uma distância de 11000 anos luz da Terra. 
Descobertas como essas utilizando modelos de telescópios recentes, ajudam a ciência a descobrir o processo de formação destas colossais estrelas elucidando questões ainda em aberto sobre nosso universo e ajudando até a entender como tudo pode acabar.

Vida Extraterrestre I

A regra é clara: Se você conseguir fabricar um objeto a partir de determinadas substâncias, então você conseguirá fabricar vários. Isto muito provavelmente não é diferente para o nosso universo. Desde o Big Bang quando nosso universo se formou, foram produzidos diferentes elementos e que pela ação de fatores diversos dentre eles a força da gravidade, força forte e fraca, etc culminaram com a formação de astros, como estrelas, planetas, etc, e de eventos espetaculares e considerados exóticos até mesmo para os padrões do nosso cosmos.
A vida, se assim podemos considerá-la, é um destes produtos exóticos de nosso universo. Até onde sabemos, ocorre unicamente em nosso planeta em sua forma, composição e complexidade. Os ingredientes necessários para a fabricação da vida ainda são desconhecidos, porém, com o nosso nível de conhecimento atual já conhecemos os ingredientes básicos; aqueles que acreditamos serem primordialmente necessários à criação e manutenção da vida em um ambiente cósmico.
Água, temperatura ideal e claro uma planeta ou corpo celeste onde os mecanismos da maquinaria da vida possa se estabelecer e prosperar. 
Como dito antes, levantamos a hipótese que a vida possa ser um fenômeno exótico em nosso universo. Mas será mesmo? Ou será que nós, seres humanos simplesmente ainda não expandimos o suficiente nosso conhecimento sobre a imensidão do universo. 
Até o século XVI o conhecimento sobre a terra apenas nos permitia dizer que ela repousava em um plano e os astros estavam fixos no céu como hoje lâmpadas no teto de nossas casas. E nosso conhecimento geográfico da Terra nos dizia que ela apenas limitava-se a continentes como Europa, África e Ásia. Continentes hoje conhecidos por América, Oceania e Antártida eram totalmente desconhecidos. Foi apenas como o passar dos séculos que expandimos nossos conhecimentos e realizamos as descobertas que hoje sabemos. 
Em um ambiente cósmico ideal para o surgimento da vida, é necessário também, que o planeta por exemplo, esteja em uma zona do espaço conhecida por zona verde. Uma região no espaço em que o planeta fica a uma distância ideal de sua estrela, permitindo que a energia que ele receba nem o torne muito quente nem frio demais. É muito interessante que este planeta tenha um campo magnético forte o suficiente para o proteger das radiações provenientes do espaço, principalmente vindas de sua estrela mãe e que seriam muito prejudiciais à evolução da vida e também ao próprio planeta. Olhemos para o exemplo de Marte, que ao contrário da Terra não possui campo magnético. Sua Atmosfera que hoje acredita-se outrora ter sido muito mais densa que hoje foi expulsa para o espaço devido as ações do vento solar tornando o planeta num deserto gelado. Acredita-se hoje que a bilhões de anos atrás talvez no mesmo tempo em que a vida primitiva evoluía na Terra, Marte tenha tido temperatura ideal para a conservação de água em estado líquido em sua superfície. E com água muito provavelmente poderia ter surgido vida microscópica e bacteriana. Com a perda de seu campo magnético Marte gradualmente foi sendo exposto as intemperes do espaço e perdendo suas preciosas características. 
A vida também precisa para seu surgimento e manutenção de uma base de evolução sólida e abundante em seu meio. No caso de todas as criaturas vivas da Terra esta base é o carbono. Grande parte de nossa massa corporal é feita de carbono e da mesma forma ocorre nos vegetais, nos peixes, nos artrópodes, etc. Hoje também cientistas e astro biólogos não descartam a possibilidade de que a vida assuma outras bases de formação no espaço. O silício seria uma possibilidade.
O planeta ideal para a vida também precisa preferencialmente ser um planeta sólido. Assim como a Terra o planeta ideal para a vida precisa ter uma superfície sólida e palpável. A Terra dentre todos os planetas do sistema solar é o corpo planetário mais denso (5,515 g/cm3), conferindo a ela uma superfície sólida. Planetas como Júpiter e Netuno, estão inseridos na classe dos gasosos; Planetas que tem como componente de formação básica gases como Nitrogênio (N) e Hélio (He). Astros como esses não são considerados bons hospedeiros à vida, visto que não possuem uma superfície ideal para abriga-la além de possuírem climas adversos com temperaturas muito altas ou muito baixas, tempestades com ventos incrivelmente altos, intensa atividade de descargas elétricas, pressões atmosféricas muito altas e intensa radiação.
Porém se para alguns cientistas não podemos olhar para alguns planetas como potenciais portadores de vida extra terrestre podemos olhar para seus vizinhos.
Se planetas gasosos como Júpiter e Saturno possuem climas revoltos, em alguns de seus satélites, pode haver possibilidade de vida. Na lua Europa, que orbita Júpiter, devido a forças gravitacionais entre ela e o gigante gasoso pode ser que haja produção de calor no interior de Europa. Isto poderia gerar um oceano embaixo de sua crosta de gelo, e esta crosta atuaria como um protetor isolante contra o espaço.
Reflexo de lago de metano na superfície de Titã
Igualmente na lua Titã que orbita Saturno, há um ambiente propício à vida microbiana. Titã é o único corpo do Sistema Solar além da Terra em que é conhecida a existência de corpos líquidos em sua superfície, possui atmosfera densa e superfície sólida. 
O Ponto acima de Saturno é titã, a Terra seria um pouco maior.
Os corpos líquidos da superfície de Titã são formados por lagos de metano em forma líquida, que atua em um ciclo em que há chuvas e formação de rios na superfície do satélite. Titã é tão promissora à vida que acredita-se que seja uma "terra primitiva" devido também à composição de sua atmosfera. Porém como Titã está muito mais longe do Sol que a Terra primitiva estaria no início de sua formação, as condições para a vida são mais inóspitas. Daqui a 5 bilhões de anos se o satélite mantiver as características que possui hoje, e o Sol aumentar dezenas de vezes seu tamanho sob a forma de uma gigante vermelha, Titã receberá a mesma quantidade de energia que a Terra recebe hoje e poderá assim por um  breve período de algumas centenas de milhões de anos possuir condições de abrigar a vida prosperando.
Se olharmos mais além para a vastidão do espaço e observarmos nossa galáxia como um todo, perceberemos o quão pequeno é nosso sistema solar. A Via láctea, nossa galáxia, possui cerca de 100 bilhões de estrelas e destas cerca de 600 milhões são orbitadas por planetas que possuem condições de abrigar vida. O universo inteiro possui bilhões de galáxias como a Via láctea e nestas outra infinidade de planetas potencialmente bioamigáveis. A possibilidade de se encontrar vida fora da Terra é tão vasta, que a questão hoje mais abordada é: existiria vida inteligente?  Mas isto é questão para outro tópico. Por hora vamos para por aqui.






terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Lançado primeiro satélite monitorador de asteróides

Nesta segunda (25) foi lançado da base indiana de Sriharikota um satélite canadense que permite monitorar asteróides e fragmentos de lixo espacial em orbita da Terra que possam via a cair causando algum dano ao planeta ou à população.
O satélite que na verdade é considerado um micro satélite tem o tamanho de uma mala e ficará na baixa órbita terrestre a 800 km de altitude. Ele é o primeiro do gênero com tal objetivo.
Desigualdades sociais à parte, a Índia mostra-se um país extremamente dinâmico do ponto de vista tecnológico dando um "banho" no Brasil em muitos setores que por falta de recursos e principalmente vontade política poderíamos também estar muito a frente. Vale destacar que com apenas um foguete o programa espacial indiano conseguiu colocar vários satélites em órbita graças a parcerias estabelecidas com países como Canadá e França.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Imagem do dia

A imagem a seguir, cortesia (como sempre) da NASA mostra em detalhes o planeta Mercúrio. O curioso é que a foto obtida pela sonda Messenger mostra com riqueza de detalhes o planeta mais próximo do Sol e procura aproximar exatamente como seria visto por olhos humanos. Com certeza vale a pela conferir!


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Imagem do dia

Satélite marciano Phobos em foto tirada pela sonda Mars Express a uma
distância de apenas 100 km


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Agência espacial americana acompanha em tempo real asteroide

A Nasa (agência espacial americana) acompanhou em tempo real o asteroide 2012 DA14 que passou nesta sexta-feira (15) a uma distância de 27 mil quilômetros da Terra. Em escalas astronômicas isso é considerado uma passagem de "raspão", visto que ele passou abaixo da órbita dos satélites geoestacionários que ficam a uma distância de 36 mil quilômetros.
A agência espacial americana acompanhou o objeto do observatório Gingin, localizado na Austrália.
O asteroide atingiu o ponto de maior aproximação as 17:25, horário de Brasília, 14:25 em na grande Fortaleza uma distância de 27 mil quilômetros da superfície terrestre.
Nunca na história foi registrada uma aproximação tão grande de um objeto destas dimensões. O asteroide 2012 DA14 possui um diâmetro de 45 metros e mais de 100 mil toneladas. Com estas dimensões, caso caísse, não causaria uma extinção em massa como a que deu fim a era dos dinossauros, porém seria capaz de causar uma catástrofe local caso colidisse com uma área urbana densamente povoada.
Cientistas descartam até o momento qualquer relação do asteroide 2012 DA14 com o meteorito que também nesta sexta-feira causou ferimentos em cerca de mil pessoas ao entrar na atmosfera nos céus da Rússia.
Imagem do Asteroide 2012 DA14 feita pelo
observatório Gingin, Austrália

Ilustração da aproximação

Meteorito causa ferimentos em mais de 1000 pessoas na Rússia

A menos de um dia da passagem do asteroide 2012 DA14 que será o asteroide a passar mais próximo da Terra a cerca de 28.000 Km, um evento extremamente raro causou pânico em uma região da Rússia. 
Um meteorito atravessou oc céus na região dos montes Urais provocando explosões e deixando mais de 1000 feridos, três em estado grave. Como dito antes o evento é extremamente raro, porém devido ao local do ocorrido lembrou um outro evento de muito maior proporção ocorrido no ano de 1908 também na Rússia na região de Tugunska e que em uma provável queda de um meteorito teria causando a devastação de milhares de quilômetros de floresta felizmente em uma região praticamente inabitada. 
"Houve pânico. As pessoas não faziam ideia do que estava acontecendo. Todo mundo começou a ir de um lado para o outro para checar se estava tudo bem", disse o sr. Sergey Hametov residente da região.
O objeto pode se visto durante sua queda a mais de 200 km de distância devido ao seu brilho e ao rastro de fumaça causado pela combustão do processo de entrada na atmosfera.
Autoridades Russas, dentre elas o ministro do interior mencionaram que mais de 400 pessoas procuraram assistência médica devido a ferimentos causados por estilhaços de vidro provenientes de janelas quebradas pela onde de choque. Três pessoas estão em estado grave e o telhado de uma fábrica caiu mas ainda devem ocorrer investigações para saber se foi devido ao objeto.
Confira a seguir o vídeo do momento da queda do meteorito.



Fonte: ig.com.br


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Imagem do dia

A imagem a seguir é do enxame estelar M80 (NGC 6093), que fica a 28.000 anos-luz da Terra. Este enxame estelar, que é um dos mais densos conhecidos possui centenas de milhares de estrelas. Na imagem podemos ver estrelas em diferentes etapas de suas vidas, desde estrelas jovens e quentes, algumas mais massivas que o nosso Sol até gigantes vermelhas exaurindo o retante de seu combustível no final de suas vidas.


Fote: dvidshub.net/unit/NASA

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Espaçonave de monitoração terrestre é lançada

Representação do Landsat 8 em órbita
Nesta segunda-feira (11) foi lançada a bordo de um foguete Atlas V mais um equipamento americano com o intuito de investigar mudanças ocorridas na Terra. A missão rebatizada de Landsat 8 tem previsão de duração de 40 anos e pretende realizar observações a respeito do planejamento urbano, gestão de recursos energéticos e de água, monitoramento de coberturas vegetais, dentre outras.
A missão Landsat 8 é uma missão de continuidade de dados, visto que já vinha sendo desenvolvido um projeto na mesma área e sentiu-se a necessidade de aprimorar os equipamentos e estender a missão por mais 4 décadas.
O equipamento foi lançado da base aérea de Vendenberg, CA, EUA.
Lançamento do Landsat 8 

Imagem do dia

A Imagem a seguir mostra a evolução dos ecos de luz produzidos pela estrela hipergigante vermelha V838 Monocerotis localizada a 20 mil anos luz do Sistema Solar. As imagens foram realizadas no período de maio de 2002 a fevereiro de 2004. Confira.


Fonte: NASA/Hubble Space Telescope Science Institute

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Vídeo do cometa Ison


Fonte: youtube.com

Curiosity coleta primeira amostra de rocha

O robô Curiosity, o instrumento de pesquisa mais avançado até então já enviado pelo homem à Marte utilizou pela primeira vez sua furadeira para perfurar uma rocha marciana e analisar sua composição afim de determinar se o solo marciano já fora outrora úmido pela presença de água e já tenha abrigado vida.
O anuncio foi feito pela Agência Espacial Americana (NASA) no sábado dia 09/02.
"O robô mais avançado até agora conhecido é um laboratório de análise completo", comentou John Grunsfeld, responsável pela missão na qual o Curiosity assuma papel principal. o Curiosity conta com cerca de 10 instrumentos de pesquisa e nos próximos dias realizará testes nas amostras analisadas.

Perfurações realizadas pelo braço do Curiosity

Vida descoberta sob gelo na Antártida

Esquema do provável oceano em Europa
Para quem curte a possibilidade de existir vida na inóspita lua de Júpiter Europa não pode deixar de associar  suas expectativas a recém descoberta aqui na Terra.
Europa é uma das muitas luas do planeta Júpiter e a algum tempo desperta a atenção dos cientistas devido a possibilidade de embaixo de sua gélida superfície congelada existir um oceano de água líquida, resultado de sua interação gravitacional com o gigante Júpiter. Debaixo de uma superfície congelada que atuaria como uma "capa" protetora em detrimento ao vazio do espaço, a algumas poucas dezenas de quilômetros existiria um oceano que poderia abrigar vida.
Fundo do lago Whillans
Uma situação não idêntica, porém muito semelhante foi descoberta aqui na Terra. Debaixo de uma camada de 1 km de gelo da Antártida foi descoberta a existência de vida em forma bacteriana pela primeira vez em tais condições. Bactérias sobrevivem em um lago sob o gelo.
A descoberta divulgada recentemente, foi atribuída a cientistas de uma fundação dos EUA (NSF) que conta com a participação de diversas universidades em prol do progresso da ciência. 
O novo lago descoberto foi batizado de Lago Whillans.
Em entrevista ao Jornal americano The New York Times, os pesquisadores do projeto salientaram a importância da descoberta que abre possibilidades aqui e fora da Terra.
Para atingir o fundo do lago Whillans os cientistas usaram um sistema de perfuração com água quente e após coletarem amostras de água e sedimentos analisaram e encontraram micro-organismos bacterianos vivos e ativos. Vale lembrar que no fundo do lago não há luz; característica muito semelhante a do provável oceano de Europa o que leva a acreditar mas ainda na possibilidade de vida extraterrestre.


O inóspito ambiente da Antártida
Esquema dos lagos já descobertos na Antártida. O Whillans
 é o primeiro a se atestar a presença de vida

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Irã envia primata ao espaço

Irã alega ter enviado para o espaço uma espécie de primata. A televisão estatal iraniana mostrou imagens de um macaco sendo preparado para ser enviado ao espaço em um feito inédito para o país islão.
Há tempos que Irã e as potências do ocidente entram em atrito por questões científicas. Durante a crise do urânio o Irã aformava que seu objetivo se enriquecer o material tinha apenas fins pacíficos ao contrário do que afirmava as potências encabeçadas pelos EUA de que o país tinha objetivos militares sombrios visando construir uma bomba atômica.
A nova da vez diz respeito justamente ao envio do macaquinho ao espaço. Para os EUA a experiência não passa de uma manobra visando camuflar o objetivo de produzir e aperfeiçoar mísseis balísticos intercontinentais que poderiam carregar uma ogiva nuclear.
O pobre animalzinho alheio a tudo isso foi enviado em um foguete tipo Pishgam e alcançou a altitude de 120 km em um vôo sub-orbital como relatou o ministério da defesa do Irã. O Irã tem o objetivo de enviar um astronauta ao espaço até 2.019.
Confira o vídeo:
Fonte: youtube.com

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Imagem do dia: Luas de Saturno

Sonda espacial fez esta imagem das duas luas de Saturno Prometeu e Pan(sem referências à neta de Goku...), enquanto as luas passavam a impressão de estarem entre os anéis do planeta. Confira!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Betelgeuse

Barras de poeira de Betelgeuse a esquerda da imagem
Você já parou para olhar a estrela Betelgeuse? Não... Pois bem, ela é uma gigante vermelha que faz parte da constelação de Órion.  A estrela fica sobre o "ombro do caçador" e tem o diâmetro estimado em cerca de 600 a 1.000 vezes o do nosso Sol, além de ser 100.000 vezes mais brilhante. É uma estrela facilmente visível a olho nu e tem uma cor vermelho-alaranjada resultado da fase evolutiva atual por qual a estrela passa. Vista por um telescópio de pequena abertura, já é possível perceber seu brilho forte, o que a torna a 12ª estrela mais brilhante no céu noturno.
Betelgeuse é a gigante vermelha mais próxima da Terra e já sabe-se a algum tempo que dentro dos próximos milhares de anos deve explodir em uma supernova magnífica de ser vista da Terra. Seu brilho deve aumentar 10 mil vezes tornando-a tão brilhante quanto uma lua cheia ou até mais!
Pois bem, recentemente a ESA (Agência Espacial Europeia) divulgou que os múltiplos arcos de poeira que envolvem a estrela devem colidir com uma barreira também de poeira espacial nos próximos cinco mil anos. Betelgeuse deve colidir com essa barreira de poeira nos próximos 17.500 anos. Antes se imaginava que essa estrutura de poeira localizada longe da estrela fosse resultado do material expelido por Betelgeuse, em uma fase estelar anterior a atual de gigante vermelha. Hoje porém, depois de análises mais bem detalhadas, acredita-se que este material seja resultado de uma ligação com o campo magnético da galáxia, ou então de outro objeto massivo próximo.

Betelgeuse

sábado, 12 de janeiro de 2013

Imagens do dia: Natureza

Caverna Ora, Papua Nova Guiné
Arrozais, China
Rio Yellowstone, EUA
Flores de Cerejeira, Japão
O por do Sol em Jericoacoara-CE
O imponente Monte Everest
Reserva Natural Jiuzhaigou, China
Deserto da Namíbia