Nesta segunda (25) foi lançado da base indiana de Sriharikota um satélite canadense que permite monitorar asteróides e fragmentos de lixo espacial em orbita da Terra que possam via a cair causando algum dano ao planeta ou à população.
O satélite que na verdade é considerado um micro satélite tem o tamanho de uma mala e ficará na baixa órbita terrestre a 800 km de altitude. Ele é o primeiro do gênero com tal objetivo.
Desigualdades sociais à parte, a Índia mostra-se um país extremamente dinâmico do ponto de vista tecnológico dando um "banho" no Brasil em muitos setores que por falta de recursos e principalmente vontade política poderíamos também estar muito a frente. Vale destacar que com apenas um foguete o programa espacial indiano conseguiu colocar vários satélites em órbita graças a parcerias estabelecidas com países como Canadá e França.
A imagem a seguir, cortesia (como sempre) da NASA mostra em detalhes o planeta Mercúrio. O curioso é que a foto obtida pela sonda Messenger mostra com riqueza de detalhes o planeta mais próximo do Sol e procura aproximar exatamente como seria visto por olhos humanos. Com certeza vale a pela conferir!
A Nasa (agência espacial americana) acompanhou em tempo real o asteroide 2012 DA14 que passou nesta sexta-feira (15) a uma distância de 27 mil quilômetros da Terra. Em escalas astronômicas isso é considerado uma passagem de "raspão", visto que ele passou abaixo da órbita dos satélites geoestacionários que ficam a uma distância de 36 mil quilômetros.
A agência espacial americana acompanhou o objeto do observatório Gingin, localizado na Austrália.
O asteroide atingiu o ponto de maior aproximação as 17:25, horário de Brasília, 14:25 em na grande Fortaleza uma distância de 27 mil quilômetros da superfície terrestre.
Nunca na história foi registrada uma aproximação tão grande de um objeto destas dimensões. O asteroide 2012 DA14 possui um diâmetro de 45 metros e mais de 100 mil toneladas. Com estas dimensões, caso caísse, não causaria uma extinção em massa como a que deu fim a era dos dinossauros, porém seria capaz de causar uma catástrofe local caso colidisse com uma área urbana densamente povoada.
Cientistas descartam até o momento qualquer relação do asteroide 2012 DA14 com o meteorito que também nesta sexta-feira causou ferimentos em cerca de mil pessoas ao entrar na atmosfera nos céus da Rússia.
Imagem do Asteroide 2012 DA14 feita pelo observatório Gingin, Austrália
A menos de um dia da passagem do asteroide 2012 DA14 que será o asteroide a passar mais próximo da Terra a cerca de 28.000 Km, um evento extremamente raro causou pânico em uma região da Rússia.
Um meteorito atravessou oc céus na região dos montes Urais provocando explosões e deixando mais de 1000 feridos, três em estado grave. Como dito antes o evento é extremamente raro, porém devido ao local do ocorrido lembrou um outro evento de muito maior proporção ocorrido no ano de 1908 também na Rússia na região de Tugunska e que em uma provável queda de um meteorito teria causando a devastação de milhares de quilômetros de floresta felizmente em uma região praticamente inabitada.
"Houve pânico. As pessoas não faziam ideia do que estava acontecendo. Todo mundo começou a ir de um lado para o outro para checar se estava tudo bem", disse o sr. Sergey Hametov residente da região.
O objeto pode se visto durante sua queda a mais de 200 km de distância devido ao seu brilho e ao rastro de fumaça causado pela combustão do processo de entrada na atmosfera.
Autoridades Russas, dentre elas o ministro do interior mencionaram que mais de 400 pessoas procuraram assistência médica devido a ferimentos causados por estilhaços de vidro provenientes de janelas quebradas pela onde de choque. Três pessoas estão em estado grave e o telhado de uma fábrica caiu mas ainda devem ocorrer investigações para saber se foi devido ao objeto.
Confira a seguir o vídeo do momento da queda do meteorito.
A imagem a seguir é do enxame estelar M80 (NGC 6093), que fica a 28.000 anos-luz da Terra. Este enxame estelar, que é um dos mais densos conhecidos possui centenas de milhares de estrelas. Na imagem podemos ver estrelas em diferentes etapas de suas vidas, desde estrelas jovens e quentes, algumas mais massivas que o nosso Sol até gigantes vermelhas exaurindo o retante de seu combustível no final de suas vidas.
Nesta segunda-feira (11) foi lançada a bordo de um foguete Atlas V mais um equipamento americano com o intuito de investigar mudanças ocorridas na Terra. A missão rebatizada de Landsat 8 tem previsão de duração de 40 anos e pretende realizar observações a respeito do planejamento urbano, gestão de recursos energéticos e de água, monitoramento de coberturas vegetais, dentre outras.
A missão Landsat 8 é uma missão de continuidade de dados, visto que já vinha sendo desenvolvido um projeto na mesma área e sentiu-se a necessidade de aprimorar os equipamentos e estender a missão por mais 4 décadas.
O equipamento foi lançado da base aérea de Vendenberg, CA, EUA.