domingo, 25 de novembro de 2012

Estudo revela características inéditas do planeta anão Makemake




Novas características sobre o planeta anão Makemake suposto "irmão" de Plutão foram reveladas recentemente por uma equipe de astrônomos liderada pelo brasileiro José Luis Ortiz, de um instituto de Astrofísica na Espanha. Eles usaram telescópios situados no Chile e no Brasil para observar um evento astronômico que durou apenas um minuto. Até recentemente pouso se sabia sobre Makemake e o estudo foi possível, pois o planeta anão passou em frente a uma estrela causando uma espécie de eclipse, semelhante aos eclipses solares que observamos aqui da Terra. Durante o fenômeno o planeta anão temporariamente colocou-se em frente da estrela, bloqueando seu brilho, sendo assim possível por meio do evento identificar certas características físicas do planeta como o fato de ele não possuir atmosfera como antes se pensava. Se Makemake possuísse atmosfera, semelhante a de Plutão, esta provocaria alterações no espectro de luz visível da estrela encoberta pela massa de makemake. O fenômeno ocorreu em abril de 2011, mas só agora foi possível divulgar os dados devido a complexidade da análise envolvida.
Descoberto no dia 31 de março de 2005, Makemake orbita o Sol em uma órbita mais distante que a de Plutão, além disso possui cerca de 3/4 de seu diâmetro tornando-o terceiro maior planeta anão do Sistema Solar e possui baixíssimas temperaturas (-243,2°C). O estudo também revelou outras informações sobre sua composição, densidade e capacidade de refletir a luz solar.

Frase da Semana

"Equações são mais importantes para mim, pois a política é

coisa do presente, mas uma equação é algo 

para a eternidade"

Albert Einstein


Um pouco sobre o autor

Albert Einstein nasceu no dia 14 de março de 1879 numa cidadezinha chamada Ulm no antigo Império alemão. Foi um físico alemão radicado nos Estado Unidos. Dentre os muitos trabalhos atribuídos a Einstein durante sua carreira, a teoria da relatividade o consagrou para o mundo. Sem dúvida a física e a ciência em geral se dividem um antes e depois de Einstein, assim como se dividiram entre o antes e o depois de Newton e muitos dos grandes pensadores da humanidade. Seu trabalhos os eternizaram.
Recebeu o prêmio Nobel de física no ano de 1921, pela correta explicação do efeito fotoelétrico. Seus trabalhos possibilitaram o surgimento da energia atômica tendo seu ápice de aplicação infelizmente na 2ª guerra mundial para só então com o passar dos anos atingir contornos pacíficos e não militares como na produção de energia nuclear e na medicina. Em sua homenagem foi atribuído o nome de uma unidade usada na fotoquímica, oeinstein, e também o nome de um elemento químico, o einstênio.
No ano de  2009 uma votação envolvendo 100 renomados físicos o elegeu o mais célebre físico de todos os tempos.
Faleceu no dia 18 de abril de 1955 na cidade de Princeton, New Jersey, USA
Se você se interessou pela história de Albert Einstein, pesquise mais sobre sua história e seus trabalhos. Além de muitíssimo rica sua história e trabalho mostram um pouco de como o cosmos nasceu e talvez até como ele terminará...


Robô Curiosity teria realizado descoberta Histórica?



Um dos maiores mistérios que intrigam a humanidade no que diz respeito ao universo é a possibilidade de encontrar vida fora da Terra. Deixando de lado Ets como organismos complexos e super desenvolvidos tecnologicamente seria uma grande descoberta se na vastidão do espaço fossem encontrados sinais de vida microscópica, seres bacterianos habitando mundos hostis.
Tal interesse em encontrar vida fora da Terra aflorou ainda mais com o advento da era espacial, onde foram criadas novas tecnologias capazes de explorar lugares do universo antes inatingíveis. Foguetes, módulos espaciais tripulados, sondas, satélites, o surgimento do computador, estações espaciais, o telescópio Hubble dentre outros, são alguns dos muitos exemplos de equipamentos que tornaram possível o sonho da exploração espacial.
Mais recentemente a Nasa enviou a Marte o seu mais novo equipamento de exploração planetária, o robô Curiosity, que conta com equipamentos de ultima geração para análise de amostras minerais e atmosféricas. Além disso pode realizar escavações no solo de Marte, mover-se por terrenos acidentados etc. Em seu interior encontra-se um laboratório que pode realizar testes com amostras coletadas, aumentando a possibilidade de encontrar sinais de vida.

Desde seu lançamento em 2011 a bordo de um foguete Atlas V e sua chegada em 2012, foi realizado alguns testes com o robô e nos últimos dias ele teria realizado uma descoberta histórica...
O chefe da missão, John Grotzinger, disse que o robô teria feito uma descoberta reveladora: "É uma descoberta que vai mudar os livros de história. os dados (coletados) indicam muitas promessas", disse. Entretanto a Nasa, agencia espacial americana prefere manter sigilo sobre os detalhes da descoberta.

Todos especulam a respeito de uma descoberta história envolvendo vida, no planeta vermelho.
Resultados sobre o fato serão divulgados na reunião da união de geofísica norte-americana nos próximos dias 3 e 7 de dezembro.
Desde o mês de setembro o robô realizou alguns testes em marte envolvendo amostra de solo. No material analisado descobriu-se abundância de elementos como carbono, oxigênio e nitrogênio. 



           







Entenda Porquê: O Sistema Solar




Segue aqui nossa singela contribuição à proliferação do conhecimento. As vezes é de se impressionar mas muitas pessoas não conhecem quase nada de questões astronômicas. Nosso Blog Universo do Cosmos não se intitula "detentor do conhecimento", estamos longe disso e muito provavelmente nunca alcançaremos esse patamar, porém acreditamos que é dever do ser humano ao menos tentar espalhar um pouco de conhecimento em meio à escuridão de idéias.

Nesta postagem damos uma brave explicação a respeito do nosso sistema solar. Nosso lugar no universo e lar de todos os corpos celestes que orbitam o nosso Sol.
O Sistema Solar como assim o conhecemos é constituído pelo Sol e por um conjunto corpos celestes que se ligam a ele por meio da força da gravidade. Acredita-se que o sistema solar tenha uma idade aproximada de 4,6 bilhões de anos e tenha se formado do colapso gravitacional de uma nuvem molecular originária da explosão de uma supernova ainda mais antiga. Razão pela qual na terra encontramos substâncias como ouro e prata, que só podem ser geradas durante a explosão de uma supernova, visto que não podem ser formadas no interior de estrelas pequenas como o nosso Sol por não terem pressão suficiente em seu núcleo para converter ferro em outro material assim como fazem com o hidrogênio convertendo-o em hélio.
Além do Sol que contém cerca de 99,86% de toda a massa do universo existem 8 planetas que realizam suas órbitas de forma quase circular e estão contidas em uma espécie de disco quase plano denominado plano da eclíptica. Os quatro menos planetas (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte nesta seguinte ordem) são chamados planetas telúricos e se localizam mais próximo do Sol. Eles são formados basicamente de metais e rochas. Os planetas restantes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno nesta seguinte ordem), são chamados de gigantes gasosos sendo formados basicamente de gases como Hidrogênio e Hélio. Urano e Netuno, também    conhecidos como "planetas ultra periféricos" ou "gigantes de gelo", apresentando em sua composição também água, metano e amônia.
No Sistema Solar localizam-se também objetos menores como o cinturão de asteróides localizado entre as orbitas de Marte e Júpiter sendo formado basicamente de objetos sólidos de rocha e metais além de gelo. Além da órbita de Netuno localizam-se os "objetos trans netunianos". No sistema solar localizam-se também os planetas anões, tendo essa denominação por não terem chagado a forma-se como os demais planetas e não terem "limpado sua orbita" que sofre contante perturbação de outros objetos. Eles não giram ao redor do Sol no mesmo plano orbital que os demais planetas e possuem orbitas mais elípticas. No Sistema Solar existem objetos ainda menores como cometas, asteróides, etc.
O Sistema Solar ainda está longe de ser completamente explorado e ainda existem regiões do sistema solar que ainda devem sua existência a teorias como a Nuvem de Oort, local de onde provavelmente provém a maioria dos cometas de longa duração e pode ser responsável pela colisão de grandes asteróides com a Terra, acontecimento que ocorre aproximadamente a cada 100 milhões de anos. A sonda Voyager que está a mais de 35 anos viajando pelo espaço e localiza-se a mais de 100 UA (1UA=150 milhões de Km) da Terra é o objeto mais longe no espaço construído pelas mãos do ser humano. Ainda em operação manda sinais dos confins do Sistema Solar e dentro dos próximos anos irá ultrapassar a fronteira do Sistema Solar.
O Sol é um astro de dimensões gigantescas mas quando comparado à imensidão do cosmos ele se torna infimamente pequeno. E o espaço inter estelar é um local extremamente hostil, o vento solar cria o que chamamos de  heliosfera uma espécie de "bolha" que protege todos os corpos do Sistema Solar do vácuo completo do espaço. É como se fosse em uma comparação rústica à  nossa atmosfera que nos protege dos perigos do espaço.
Dentre os planetas do Sistema Solar, 6 são orbitados por satélites naturais conhecidos por luas, a Terra é um deles, e dentre os planetas anões, 3 são orbitados por luas.
Dos oito planetas conhecidos que orbitam o Sol, Júpiter é o maior deles, seguido em ordem decrescente por Saturno, Urano, Netuno, Terra, Vênus, Marte e Mercúrio.

                           O Universo é Realmente Grande!

                                     


Que o nosso universo é realmente grande isso todos nós sabemos, mas as vezes até para o mais experiente dos astrônomos torna-se difícil compreender e imaginar o universo em uma escala menor, que se encaixe na nossa realidade terrestre.
Nosso Sistema Solar também é muito grande, não tão grande quanto o universo claro, mas mesmo assim é incrivelmente grande. Para se ter ideia uma viajem da Terra até Marte demora um ano mesmo utilizando a nave espacial mais rápida que dispomos, e Marte deve estar no ponto de sua órbita que mais se aproxima da Terra. Sem a ajuda da dobra espacial, tal viajem não é possível. Além de tudo vale salientar que Marte depois de Vênus é o planeta mais próximo da Terra.
Em uma comparação mais simples, imaginemos todos os principais corpos do Sistema Solar como bolas. Sim, isso mesmo que você leu... Bolas. Bolas de futebol, de tênis, pingue pongue, gude, etc.
Pensando dessa maneira, imaginemos nosso Sol como uma bola de futebol comum, com um diâmetro de cerca de 22 cm (vinte e dois centímetros). Imagine que esta bola de futebol, está em um campo aberto. Então o que seria a Terra nesta comparação?
A Terra seria uma bolinha com apenas 2 mm (dois milímetros) de diâmetro e estaria a 23,6 metros da bola de Futebol. A bolinha que representaria a Lua teria apenas 0,5 mm (meio milímetro) e ficaria a 5 cm da Terra. Os planetas gasosos Júpiter e Saturno, seriam bolinhas de cerca de 2 cm de diâmetro e ficariam respectivamente a 123 e a 226 metros do Sol. Plutão ficaria a 931 metros do Sol e seria uma bolinha com cerca de 0,36 mm de diâmetro.
Vocês sabem qual é a estrela mais próxima da Terra depois do Sol? Seu nome é Proxima Centauri e está a cerca de 4,2 anos-luz de distância. Onde Proxima Centauri estaria nesta nossa comparação com as bolinhas?
Ela estaria a cerca de 6332 km da bola de Futebol. Enquanto Sírius, outra estrela vizinha do nosso Sol estaria a 13150 km.
É... O Universo é bem grande! Imagine só para fazer esta nossa simples comparação com bolinhas e usando como comparativo apenas as duas estrelas mais próximas do Sol seria necessário um campo de futebol com um diâmetro do tamanho de todo o planeta Terra! Mais de 13000 km!

                                    Nada é para sempre

                                    

Este é um ditado que cai muito bem pra questões astronômicas. O nosso Sistema Solar também não é para Sempre e com o passar dos anos o Sol ficará cada vez mais Brilhante e consequentemente quente. Acredita-se que o Sol ficará 6% mais brilhante a cada bilhão de anos daqui pra frente. 
O Sol também já foi mais "escuro". Logo quando surgiu, a 4,6 bilhão de anos atrás o Sol tinha apenas 70% do brilho que tem hoje.
Porém, a Terra como santuário de pássaros, plantas e animais está com os dias contados. Não é questão para preocupação pois acredita-se que a Terra ainda pode abrigar a vida como conhecemos por mais 500 milhões de anos. Porém esse é um tempo relativamente curto quando paramos para pensar que a história da vida no nosso planeta já tem 3,5 bilhões de anos.
Atualmente com 4,6 bilhões de anos o Sol está na fase principal de sua vida, durante este período pelo processo de fusão em seu núcleo ele converte toneladas de hidrogênio em hélio por segundo.
Daqui a aproximadamente 5 ou 6 bilhões de anos, todo o Hidrogênio no núcleo está se esgotado e o que restar será Hélio. Terá então terminado a fase principal da vida no Sol. Restando apenas hélio para se queimado em seu núcleo o Sol começará a se contrair em sua gravidade pra atingir a pressão necessária pra iniciar o processo de fusão do hélio. Atingido este ponto o Sol começará a brilhar com muito mais intensidade de calor, visto que o calor e brilho liberados pela fusão de hélio é muito maior que a fusão por hidrogênio. As camadas mais externas do Sol começaram a se expandir devido a pressão de saída de energia gerada pela fusão do hélio. O Sol terá um diâmetro de mais de 260 vezes o atual recebendo o nome que os cientistas chamam de gigante vermelha. Sua superfície ficará no que hoje é a órbita da Terra.
neste ponto ele terá vaporizado os planetas internos Mercúrio, Vênus e Terra. Nada sobrará do que hoje é nosso planeta.
Mas o processo não para, é a evolução natural do cosmos que já dura bilhões de anos. Eventualmente o hélio também irá se esgotar no núcleo do Sol. O Sol é uma estrela considerada pequena e não possui massa suficiente para iniciar o processo de fusão de elementos mais pesados originários da fusão do hélio, e suas reações nucleares irão cessar.
O que restará é um objeto chamado anã branca. Um objeto extremamente denso com metade da massa atual do Sol e com um diâmetro aproximadamente comparável ao do nosso planeta. 10000 km.
O que restar é chamado de nebulosa planetária. O retorno a origem. Do pó ao pó.
Neste tempo se não for demais sonhar, esperemos que a humanidade aprenda a conviver com suas diferenças ajudando-se mutuamente e consiga evoluir e desenvolver-se. Seria demais sonhar com o quadro de Mona Lisa como objeto remanescente de uma civilização de outrora sistema solar que definhou mas que ele se tornou mais velho que a matéria que o criou? 
Quem viver verá.






sábado, 24 de novembro de 2012

Descoberto Planeta 13 vezes mais massivo que Júpiter



Astrônomos descobriram um planeta fora do sistema solar cerca de 13 vezes mais massivo que Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar. Vale lembrar que o planeta Júpiter em comparação com a terra é 317,8 vezes mais massivo e 2,5 vezes mais massivo que todos os outros planetas do sistema solar juntos. 

O planeta descoberto orbita uma estrela 2,5 vezes mais massiva que o nosso sol chamada Kappa Andromedae a uma distância de 170 anos-luz da Terra.
O caso pode representar uma boa oportunidade para quem estuda as teorias de formação planetária. Mas quem pensa que pode descobrir algo muito diferente das teorias tradicionais pode vir a se enganar. Ao que aparente o processo de formação do novo planeta deu-se por meio da formação de um disco protoplanetário, o mesmo processo que provavelmente deu origem a Terra e demais planetas do Sistema Solar. 
O telescópio japonês Subaru, localizado no monte Mauna Kea, no estado americano do Havaí tirou raras fotos do novo sistema solar e utilizou uma técnica que envolve observação com luz infravermelha e outra que permite esconder o brilho da estrela mãe, permitindo assim que se observe um brilho tênue de um corpo celeste orbitando a estrela.
Desde que o primeiro exoplaneta foi descoberto na década de 1990 até hoje já foram catalogados mais de 700 novos planetas, mas poucos deles revelaram-se por mais de observação direta, devido ao seu fraco brilho em comparação ao da estrela a que orbitam e as grandes distâncias envolvidas.


Olhe para o céu Hoje...

Desde a aurora da humanidade nos deparamos com a beleza e a complexidade do universo em que vivemos. O que nos diferencia dos demais animais além de muitas coisas, é a capacidade que temos de nos fazer e fazer aos outros uma simples pergunta: Porquê? 

No momento em que o ser humano passou a se fazer essa pergunta muita coisa mudou no decorrer dos séculos, mas o que não mudou foi nossa capacidade de sermos curiosos e isto é belíssimo.

Estamos no universo e ele está em nós. Somos feitos dos mesmos ingredientes que o formou e isso nos faz também universos. Nossa mente é um universo e quando olhamos para o céu à noite ou durante o dia entendemos um pouco mais dessa beleza.
Imagine, pergunte-se e mergulhe neste maravilhoso lugar que é o Universo.