terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Lançado primeiro satélite monitorador de asteróides

Nesta segunda (25) foi lançado da base indiana de Sriharikota um satélite canadense que permite monitorar asteróides e fragmentos de lixo espacial em orbita da Terra que possam via a cair causando algum dano ao planeta ou à população.
O satélite que na verdade é considerado um micro satélite tem o tamanho de uma mala e ficará na baixa órbita terrestre a 800 km de altitude. Ele é o primeiro do gênero com tal objetivo.
Desigualdades sociais à parte, a Índia mostra-se um país extremamente dinâmico do ponto de vista tecnológico dando um "banho" no Brasil em muitos setores que por falta de recursos e principalmente vontade política poderíamos também estar muito a frente. Vale destacar que com apenas um foguete o programa espacial indiano conseguiu colocar vários satélites em órbita graças a parcerias estabelecidas com países como Canadá e França.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Imagem do dia

A imagem a seguir, cortesia (como sempre) da NASA mostra em detalhes o planeta Mercúrio. O curioso é que a foto obtida pela sonda Messenger mostra com riqueza de detalhes o planeta mais próximo do Sol e procura aproximar exatamente como seria visto por olhos humanos. Com certeza vale a pela conferir!


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Imagem do dia

Satélite marciano Phobos em foto tirada pela sonda Mars Express a uma
distância de apenas 100 km


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Agência espacial americana acompanha em tempo real asteroide

A Nasa (agência espacial americana) acompanhou em tempo real o asteroide 2012 DA14 que passou nesta sexta-feira (15) a uma distância de 27 mil quilômetros da Terra. Em escalas astronômicas isso é considerado uma passagem de "raspão", visto que ele passou abaixo da órbita dos satélites geoestacionários que ficam a uma distância de 36 mil quilômetros.
A agência espacial americana acompanhou o objeto do observatório Gingin, localizado na Austrália.
O asteroide atingiu o ponto de maior aproximação as 17:25, horário de Brasília, 14:25 em na grande Fortaleza uma distância de 27 mil quilômetros da superfície terrestre.
Nunca na história foi registrada uma aproximação tão grande de um objeto destas dimensões. O asteroide 2012 DA14 possui um diâmetro de 45 metros e mais de 100 mil toneladas. Com estas dimensões, caso caísse, não causaria uma extinção em massa como a que deu fim a era dos dinossauros, porém seria capaz de causar uma catástrofe local caso colidisse com uma área urbana densamente povoada.
Cientistas descartam até o momento qualquer relação do asteroide 2012 DA14 com o meteorito que também nesta sexta-feira causou ferimentos em cerca de mil pessoas ao entrar na atmosfera nos céus da Rússia.
Imagem do Asteroide 2012 DA14 feita pelo
observatório Gingin, Austrália

Ilustração da aproximação

Meteorito causa ferimentos em mais de 1000 pessoas na Rússia

A menos de um dia da passagem do asteroide 2012 DA14 que será o asteroide a passar mais próximo da Terra a cerca de 28.000 Km, um evento extremamente raro causou pânico em uma região da Rússia. 
Um meteorito atravessou oc céus na região dos montes Urais provocando explosões e deixando mais de 1000 feridos, três em estado grave. Como dito antes o evento é extremamente raro, porém devido ao local do ocorrido lembrou um outro evento de muito maior proporção ocorrido no ano de 1908 também na Rússia na região de Tugunska e que em uma provável queda de um meteorito teria causando a devastação de milhares de quilômetros de floresta felizmente em uma região praticamente inabitada. 
"Houve pânico. As pessoas não faziam ideia do que estava acontecendo. Todo mundo começou a ir de um lado para o outro para checar se estava tudo bem", disse o sr. Sergey Hametov residente da região.
O objeto pode se visto durante sua queda a mais de 200 km de distância devido ao seu brilho e ao rastro de fumaça causado pela combustão do processo de entrada na atmosfera.
Autoridades Russas, dentre elas o ministro do interior mencionaram que mais de 400 pessoas procuraram assistência médica devido a ferimentos causados por estilhaços de vidro provenientes de janelas quebradas pela onde de choque. Três pessoas estão em estado grave e o telhado de uma fábrica caiu mas ainda devem ocorrer investigações para saber se foi devido ao objeto.
Confira a seguir o vídeo do momento da queda do meteorito.



Fonte: ig.com.br


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Imagem do dia

A imagem a seguir é do enxame estelar M80 (NGC 6093), que fica a 28.000 anos-luz da Terra. Este enxame estelar, que é um dos mais densos conhecidos possui centenas de milhares de estrelas. Na imagem podemos ver estrelas em diferentes etapas de suas vidas, desde estrelas jovens e quentes, algumas mais massivas que o nosso Sol até gigantes vermelhas exaurindo o retante de seu combustível no final de suas vidas.


Fote: dvidshub.net/unit/NASA

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Espaçonave de monitoração terrestre é lançada

Representação do Landsat 8 em órbita
Nesta segunda-feira (11) foi lançada a bordo de um foguete Atlas V mais um equipamento americano com o intuito de investigar mudanças ocorridas na Terra. A missão rebatizada de Landsat 8 tem previsão de duração de 40 anos e pretende realizar observações a respeito do planejamento urbano, gestão de recursos energéticos e de água, monitoramento de coberturas vegetais, dentre outras.
A missão Landsat 8 é uma missão de continuidade de dados, visto que já vinha sendo desenvolvido um projeto na mesma área e sentiu-se a necessidade de aprimorar os equipamentos e estender a missão por mais 4 décadas.
O equipamento foi lançado da base aérea de Vendenberg, CA, EUA.
Lançamento do Landsat 8 

Imagem do dia

A Imagem a seguir mostra a evolução dos ecos de luz produzidos pela estrela hipergigante vermelha V838 Monocerotis localizada a 20 mil anos luz do Sistema Solar. As imagens foram realizadas no período de maio de 2002 a fevereiro de 2004. Confira.


Fonte: NASA/Hubble Space Telescope Science Institute

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Vídeo do cometa Ison


Fonte: youtube.com

Curiosity coleta primeira amostra de rocha

O robô Curiosity, o instrumento de pesquisa mais avançado até então já enviado pelo homem à Marte utilizou pela primeira vez sua furadeira para perfurar uma rocha marciana e analisar sua composição afim de determinar se o solo marciano já fora outrora úmido pela presença de água e já tenha abrigado vida.
O anuncio foi feito pela Agência Espacial Americana (NASA) no sábado dia 09/02.
"O robô mais avançado até agora conhecido é um laboratório de análise completo", comentou John Grunsfeld, responsável pela missão na qual o Curiosity assuma papel principal. o Curiosity conta com cerca de 10 instrumentos de pesquisa e nos próximos dias realizará testes nas amostras analisadas.

Perfurações realizadas pelo braço do Curiosity

Vida descoberta sob gelo na Antártida

Esquema do provável oceano em Europa
Para quem curte a possibilidade de existir vida na inóspita lua de Júpiter Europa não pode deixar de associar  suas expectativas a recém descoberta aqui na Terra.
Europa é uma das muitas luas do planeta Júpiter e a algum tempo desperta a atenção dos cientistas devido a possibilidade de embaixo de sua gélida superfície congelada existir um oceano de água líquida, resultado de sua interação gravitacional com o gigante Júpiter. Debaixo de uma superfície congelada que atuaria como uma "capa" protetora em detrimento ao vazio do espaço, a algumas poucas dezenas de quilômetros existiria um oceano que poderia abrigar vida.
Fundo do lago Whillans
Uma situação não idêntica, porém muito semelhante foi descoberta aqui na Terra. Debaixo de uma camada de 1 km de gelo da Antártida foi descoberta a existência de vida em forma bacteriana pela primeira vez em tais condições. Bactérias sobrevivem em um lago sob o gelo.
A descoberta divulgada recentemente, foi atribuída a cientistas de uma fundação dos EUA (NSF) que conta com a participação de diversas universidades em prol do progresso da ciência. 
O novo lago descoberto foi batizado de Lago Whillans.
Em entrevista ao Jornal americano The New York Times, os pesquisadores do projeto salientaram a importância da descoberta que abre possibilidades aqui e fora da Terra.
Para atingir o fundo do lago Whillans os cientistas usaram um sistema de perfuração com água quente e após coletarem amostras de água e sedimentos analisaram e encontraram micro-organismos bacterianos vivos e ativos. Vale lembrar que no fundo do lago não há luz; característica muito semelhante a do provável oceano de Europa o que leva a acreditar mas ainda na possibilidade de vida extraterrestre.


O inóspito ambiente da Antártida
Esquema dos lagos já descobertos na Antártida. O Whillans
 é o primeiro a se atestar a presença de vida