domingo, 28 de julho de 2013

Documentário contará momentos da vida do físico Stephen Hawking

O cientista inglês Stephen Hawking participará de uma nova produção cinematográfica em que momentos de sua vida detalhados para seus leitores.
O jornal britânico comentou neste domingo(26) sobre a realização do documentário em que o renomado físico detalhará momentos de sua vida como o que esteve internado em uma UTI por conta de uma grave pneumonia e as dificuldades enfrentadas por conta da esclerose lateral amiotrófica; uma doença degenerativa com quem ele convive a mais de 50 anos. 
O documentário  também revela que um dos maiores sonhos de Stephen Hawking é ir ao espaço a bordo de uma espaço nave. Proprietários da empresa de viagens espaciais Virgin Galatic já convidaram Hawking para a tão sonhada viajem.
Hawking que despensa comentários quanto ao seu gênio, é autor de importantes livros e produções acadêmicas, como o título Breve história do tempo, que segue em link para download.

Stephen Hawking, Breve história do tempo, link:

http://galileu.radiocb.com/ebooks/hawking_breve_historia_do_tempo.pdf 






sábado, 27 de julho de 2013

Texto





Até quando seguiremos em frente
Até quando seguiremos sozinhos...
Mesmo que fosse acompanhados que diferença faria?
O cosmos gigantesco nos abraça, nos chicoteia, nos liberta

Nossa humanidade se revela no calor do nosso quarto
Juntos bailamos nessa dança estelar e como estrelas explodimos de amor!
Explodimos mas ressurgimos numa supernova de sensações
Mas aí tudo acaba e voltamos para nosso planeta azul

Dia a dia alternamos entre a Terra e a Lua
Dia a dia alternamos entre a realidade e a ilusão
Dia a dia alternamos entre o amor louco e a humanidade passageira
Dia a dia alternamos entre a fuga a noite do seu quarto e o tédio do nosso trabalho

Até o dia em que nos cansemos dessa dança estelar
Até o dia em que decidamos viver
Até o dia em que partamos para um novo universo paralelo

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Stephen Hawking, Carl Sagan e Arthur C. Clarke no documentário: Deus, O Universo e todo o resto, 1988

 
 Esta histórica entrevista de 1988 é essencial para aqueles que gostam de ciência. Nela podemos ter juntos três grandes gênios da história da humanidade. 
Independente da sua religião, ou mesmo se você não seguir nenhuma, este vídeo é ideal para aqueles que tem sede de conhecimento e de ciência!
Confira.


terça-feira, 23 de julho de 2013

Sorria para a foto: Cassini regitra mais imagens nesse Facebook espacial!










Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute
Na foto acima registrada pela sonda Cassini a Terra é vista como o pontinho azul abaixo na imagem destacada com uma seta.
Vale destacar as palavras da cientista do projeto Cassini Linda Spilker que disse: "As imagens da Cassini nos lembram do quando nosso planeta é pequeno na vastidão do espaço e também atesta a ingenuidade dos cidadãos deste planeta minúsculo em enviar uma espaçonave tão longe de casa para estudar Saturno e tirar uma foto da Terra."

domingo, 21 de julho de 2013

Telescópio ALMA detecta cristais de gelo a 175 anos-luz da Terra

Um fenômeno até então conhecido somente em teorias científicas foi visualizado na prática por astrônomos que trabalham com o telescópio ALMA. Trata-se da formação de neve de gelo e de outras substâncias como metano em uma nuvem de poeira a orbitar uma estrela jovem. 
Disco de gelo (azul) em torno da estrela TW Hydrae
O fenômeno foi visto em um sistema planetário jovem a 175 anos-luz da Terra e que se parece em muito com o Sistema Solar quando tinha alguns milhões de anos de idade. A nuvem de poeira que orbita a estrela TW Hydrae contém linhas de gelo e outras substâncias com fronteiras bem definidas que as separam entre si. Isto pode vir a ajudar a entender a formação de planetas e outros corpos celestes em sistemas estelares em evolução e inclusive nos ajudar a entender como se formaram planetas rochosos como a Terra, gigantes gasosos como Júpiter e nuvens de cometas como a nuvem de Oort. 
O que no momento acontece no sistema TW Hydrae muito provavelmente aconteceu no Sistema Solar quando este ainda era jovem e nos ajudará a entender cada vez mais o nosso universo.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Texto

O astronauta

Vinicius de Moraes

 


Quando me pergunto
Se você existe mesmo, amor
Entro logo em órbita
No espaço de mim mesmo, amor

Será que por acaso
A flor sabe que é flor
E a estrela Vênus
Sabe ao menos
Porque brilha mais bonita, amor

O astronauta ao menos
Viu que a Terra é toda azul, amor
Isso é bom saber
Porque é bom morar no azul, amor

Mas você, sei lá
Você é uma mulher, sim
Você é linda porque é

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Imagem da semana




A imagem acima mostra uma região do espaço em que segundo astrônomos do European Southern Observatory (ESO) está sendo formada uma estrela com 100 vezes a massa do Sol. A nuvem molecular que dará origem a estrela tem 500 vezes a massa do Sol.
Estrelas como essas são muito raras e ocorrem numa proporção de 1:10000 em nossa galáxia. O processo de formação destas colossais estrelas envolve fenômenos ainda pouco conhecidos, porém se sabe que são originadas na condensação de nuvens escuras e frias como a da imagem acima.
A imagem acima que é o maior núcleo protoestelar já encontrado na Via láctea localiza-se numa região do espaço conhecida como Nuvem Escura de Spitzer a uma distância de 11000 anos luz da Terra. 
Descobertas como essas utilizando modelos de telescópios recentes, ajudam a ciência a descobrir o processo de formação destas colossais estrelas elucidando questões ainda em aberto sobre nosso universo e ajudando até a entender como tudo pode acabar.

Vida Extraterrestre I

A regra é clara: Se você conseguir fabricar um objeto a partir de determinadas substâncias, então você conseguirá fabricar vários. Isto muito provavelmente não é diferente para o nosso universo. Desde o Big Bang quando nosso universo se formou, foram produzidos diferentes elementos e que pela ação de fatores diversos dentre eles a força da gravidade, força forte e fraca, etc culminaram com a formação de astros, como estrelas, planetas, etc, e de eventos espetaculares e considerados exóticos até mesmo para os padrões do nosso cosmos.
A vida, se assim podemos considerá-la, é um destes produtos exóticos de nosso universo. Até onde sabemos, ocorre unicamente em nosso planeta em sua forma, composição e complexidade. Os ingredientes necessários para a fabricação da vida ainda são desconhecidos, porém, com o nosso nível de conhecimento atual já conhecemos os ingredientes básicos; aqueles que acreditamos serem primordialmente necessários à criação e manutenção da vida em um ambiente cósmico.
Água, temperatura ideal e claro uma planeta ou corpo celeste onde os mecanismos da maquinaria da vida possa se estabelecer e prosperar. 
Como dito antes, levantamos a hipótese que a vida possa ser um fenômeno exótico em nosso universo. Mas será mesmo? Ou será que nós, seres humanos simplesmente ainda não expandimos o suficiente nosso conhecimento sobre a imensidão do universo. 
Até o século XVI o conhecimento sobre a terra apenas nos permitia dizer que ela repousava em um plano e os astros estavam fixos no céu como hoje lâmpadas no teto de nossas casas. E nosso conhecimento geográfico da Terra nos dizia que ela apenas limitava-se a continentes como Europa, África e Ásia. Continentes hoje conhecidos por América, Oceania e Antártida eram totalmente desconhecidos. Foi apenas como o passar dos séculos que expandimos nossos conhecimentos e realizamos as descobertas que hoje sabemos. 
Em um ambiente cósmico ideal para o surgimento da vida, é necessário também, que o planeta por exemplo, esteja em uma zona do espaço conhecida por zona verde. Uma região no espaço em que o planeta fica a uma distância ideal de sua estrela, permitindo que a energia que ele receba nem o torne muito quente nem frio demais. É muito interessante que este planeta tenha um campo magnético forte o suficiente para o proteger das radiações provenientes do espaço, principalmente vindas de sua estrela mãe e que seriam muito prejudiciais à evolução da vida e também ao próprio planeta. Olhemos para o exemplo de Marte, que ao contrário da Terra não possui campo magnético. Sua Atmosfera que hoje acredita-se outrora ter sido muito mais densa que hoje foi expulsa para o espaço devido as ações do vento solar tornando o planeta num deserto gelado. Acredita-se hoje que a bilhões de anos atrás talvez no mesmo tempo em que a vida primitiva evoluía na Terra, Marte tenha tido temperatura ideal para a conservação de água em estado líquido em sua superfície. E com água muito provavelmente poderia ter surgido vida microscópica e bacteriana. Com a perda de seu campo magnético Marte gradualmente foi sendo exposto as intemperes do espaço e perdendo suas preciosas características. 
A vida também precisa para seu surgimento e manutenção de uma base de evolução sólida e abundante em seu meio. No caso de todas as criaturas vivas da Terra esta base é o carbono. Grande parte de nossa massa corporal é feita de carbono e da mesma forma ocorre nos vegetais, nos peixes, nos artrópodes, etc. Hoje também cientistas e astro biólogos não descartam a possibilidade de que a vida assuma outras bases de formação no espaço. O silício seria uma possibilidade.
O planeta ideal para a vida também precisa preferencialmente ser um planeta sólido. Assim como a Terra o planeta ideal para a vida precisa ter uma superfície sólida e palpável. A Terra dentre todos os planetas do sistema solar é o corpo planetário mais denso (5,515 g/cm3), conferindo a ela uma superfície sólida. Planetas como Júpiter e Netuno, estão inseridos na classe dos gasosos; Planetas que tem como componente de formação básica gases como Nitrogênio (N) e Hélio (He). Astros como esses não são considerados bons hospedeiros à vida, visto que não possuem uma superfície ideal para abriga-la além de possuírem climas adversos com temperaturas muito altas ou muito baixas, tempestades com ventos incrivelmente altos, intensa atividade de descargas elétricas, pressões atmosféricas muito altas e intensa radiação.
Porém se para alguns cientistas não podemos olhar para alguns planetas como potenciais portadores de vida extra terrestre podemos olhar para seus vizinhos.
Se planetas gasosos como Júpiter e Saturno possuem climas revoltos, em alguns de seus satélites, pode haver possibilidade de vida. Na lua Europa, que orbita Júpiter, devido a forças gravitacionais entre ela e o gigante gasoso pode ser que haja produção de calor no interior de Europa. Isto poderia gerar um oceano embaixo de sua crosta de gelo, e esta crosta atuaria como um protetor isolante contra o espaço.
Reflexo de lago de metano na superfície de Titã
Igualmente na lua Titã que orbita Saturno, há um ambiente propício à vida microbiana. Titã é o único corpo do Sistema Solar além da Terra em que é conhecida a existência de corpos líquidos em sua superfície, possui atmosfera densa e superfície sólida. 
O Ponto acima de Saturno é titã, a Terra seria um pouco maior.
Os corpos líquidos da superfície de Titã são formados por lagos de metano em forma líquida, que atua em um ciclo em que há chuvas e formação de rios na superfície do satélite. Titã é tão promissora à vida que acredita-se que seja uma "terra primitiva" devido também à composição de sua atmosfera. Porém como Titã está muito mais longe do Sol que a Terra primitiva estaria no início de sua formação, as condições para a vida são mais inóspitas. Daqui a 5 bilhões de anos se o satélite mantiver as características que possui hoje, e o Sol aumentar dezenas de vezes seu tamanho sob a forma de uma gigante vermelha, Titã receberá a mesma quantidade de energia que a Terra recebe hoje e poderá assim por um  breve período de algumas centenas de milhões de anos possuir condições de abrigar a vida prosperando.
Se olharmos mais além para a vastidão do espaço e observarmos nossa galáxia como um todo, perceberemos o quão pequeno é nosso sistema solar. A Via láctea, nossa galáxia, possui cerca de 100 bilhões de estrelas e destas cerca de 600 milhões são orbitadas por planetas que possuem condições de abrigar vida. O universo inteiro possui bilhões de galáxias como a Via láctea e nestas outra infinidade de planetas potencialmente bioamigáveis. A possibilidade de se encontrar vida fora da Terra é tão vasta, que a questão hoje mais abordada é: existiria vida inteligente?  Mas isto é questão para outro tópico. Por hora vamos para por aqui.